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Dor glútea: por que acontece?

20 de fevereiro de 2024

A síndrome da dor glútea profunda é um problema que se manifesta como desconforto ou dormência nas nádegas, no quadril ou na parte posterior da coxa.

Esse é um problema que se manifesta pela presença de dor glútea causada pelo acometimento do nervo ciático dentro do espaço glúteo profundo. 


Dentre as causas, podemos citar a síndrome do piriforme.


O nervo ciático passa adjacente ao músculo piriforme, que funciona como um rotador externo do quadril. 


Quando ele está tenso ou irritado, pode afetar o nervo ciático, gerando dor.


Assim, para lidar de forma eficaz com essa condição, é fundamental que o diagnóstico e o tratamento adequado sejam conduzidos por especialistas em questões relacionadas ao quadril.


O que é o músculo piriforme e quais são as causas da dor glútea?


O músculo piriforme é um pequeno músculo localizado profundamente na nádega, começando na parte inferior da coluna (sacro) e se conectando à superfície superior do fêmur.


Sua posição é diagonal, e o nervo ciático corre verticalmente diretamente abaixo dele.


No entanto, algumas pessoas podem apresentar variações anatômicas com o nervo passando através do músculo.


O piriforme desempenha papéis importantes na estabilização pélvica, auxiliando na rotação do quadril e na rotação externa da perna e do pé.


As razões precisas por trás da síndrome da dor glútea profunda permanecem desconhecidas.


No entanto, algumas causas suspeitas incluem:


  • Espasmo muscular no músculo piriforme, seja por irritação no próprio músculo piriforme ou de uma estrutura próxima, como a articulação sacroilíaca ou o quadril;
  • Tensão muscular na região;
  • Edema do músculo piriforme;
  • Sangramento na área do músculo piriforme.


Além da dor nas nádegas, essas condições podem impactar o nervo ciático adjacente, resultando em formigamento ou dormência na parte posterior da coxa, panturrilha e pé.


O que é a síndrome da dor glútea?


A síndrome da dor glútea profunda é um conjunto de sintomas que incluem dor, dormência e formigamento nas nádegas, no quadril ou na parte posterior da coxa, com irradiação ao longo do território do nervo ciático.


Essa condição pode ser mais prevalente entre atletas, especialmente aqueles que realizam atividades que exercitam intensamente as pernas, como corredores e ciclistas.


Além disso, a síndrome afeta mais frequentemente as mulheres em comparação aos homens e é mais comum na terceira idade, período em que a flexibilidade diminui e o tempo sedentário tende a aumentar.


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É possível adotar medidas preventivas para a dor glútea?


A prevenção desse desconforto inclui a incorporação de exercícios de alongamento à rotina de treino, juntamente com a realização de atividades que fortaleçam os músculos da região glútea.


Segue algumas sugestões de alongamentos:


Piriforme


  • Deite-se de costas, com os pés apoiados no chão e os joelhos dobrados. Traga o joelho direito em direção ao peito, segurando-o com a mão esquerda e puxando-o em direção ao ombro esquerdo. Mantenha o alongamento por 5 segundos e repita para cada lado.
  • Deite-se de costas, com os pés no chão e os joelhos dobrados. Coloque o tornozelo da perna direita sobre o joelho da perna esquerda. Puxe a coxa esquerda em direção ao peito. Mantenha o alongamento por 5 segundos e repita para cada lado.


Repita cada alongamento do piriforme três vezes ao dia, aumentando gradualmente a duração para até 30 segundos.


Isquiotibiais


  • Coloque duas cadeiras frente a frente. Sente-se em uma cadeira e coloque o calcanhar de uma perna na outra cadeira. Incline-se para a frente, flexionando os quadris até sentir um suave alongamento na parte de trás da coxa. Mantenha o alongamento por 30 segundos e repita.
  • Deite-se de costas com as pernas estendidas. Puxe uma perna para cima, segurando uma toalha enrolada atrás do pé até sentir um leve alongamento na parte de trás da coxa. Mantenha por 30 segundos e repita.


Repita cada alongamento para os isquiotibiais três vezes ao dia.


Quando a dor glútea é preocupante?


Os pacientes devem procurar assistência médica quando apresentarem mudanças repentinas na sensibilidade das nádegas e experimentarem dor semelhante à ciática na região posterior da coxa, panturrilha e pé.


Ademais, os sintomas característicos da síndrome da dor glútea profunda podem envolver:


  • Incômodo nas nádegas, na parte de trás da coxa, panturrilha e pé (ciática);
  • Desconforto ao subir escadas ou inclinações;
  • Aumento da intensidade da dor após permanecer sentado por longos períodos;
  • Restrição da amplitude de movimento na articulação do quadril.


É importante notar que os sintomas da síndrome da dor glútea profunda geralmente se exacerbam após períodos prolongados sentado, de caminhada ou corrida, podendo apresentar melhorias ao deitar-se de costas.


Assim, caso você perceba algumas dessas manifestações, saiba que é preciso buscar a avaliação do ortopedista especializado.


Como diagnosticamos a causa exata da dor glútea?


O diagnóstico da dor glútea profunda é estabelecido por meio da análise da história clínica do paciente, exame físico e, eventualmente, testes de diagnóstico.


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Durante o exame físico, são realizados testes específicos no quadril e nas pernas para avaliar se os movimentos desencadeiam dor lombar ou ciática.


Geralmente, na síndrome da dor glútea profunda, os movimentos do quadril reproduzem a dor.


O exame também inclui avaliação da sensibilidade local e da força muscular para identificar ou descartar outras possíveis causas da dor ciática.


Ademais, embora radiografias e ressonâncias magnéticas não forneçam uma visão direta da irritação do nervo ciático no músculo piriforme, esses exames costumam ser solicitados para descartar outras condições.


Como tratamos essa condição?


O tratamento para a dor glútea profunda envolve medicamentos para alívio da dor, aplicação de gelo, fisioterapia com alongamentos e exercícios de fortalecimento, além do tratamento de ondas de choque.


A infiltração com a aplicação direta de medicamentos no ponto da dor também é uma opção, assim como terapias alternativas como acupuntura e massoterapia.


Além disso, podemos utilizar a toxina botulínica para imobilizar o músculo piriforme, reduzindo o atrito com o nervo ciático.


A estimulação elétrica nas nádegas por meio de TENS ou IFC ajuda a bloquear a dor e reduzir o espasmo muscular relacionado à síndrome do piriforme.


Já em casos que o tratamento conservador não obtém resposta, procedimentos cirúrgicos, como a exploração aberta da região e soltura do nervo ciático, ou tenotomia (corte do tendão) do músculo piriforme, podem ser considerados.


A técnica endoscópica, desenvolvida recentemente, também apresenta bons resultados em casos selecionados.


Devemos ressaltar que cada paciente é único e deverá receber um tratamento individualizado. 


Portanto, caso você esteja enfrentando os sintomas citados, recomendamos agendar uma consulta com um de nossos especialistas para uma avaliação personalizada!


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