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Osteonecrose de quadril: conheça os sintomas

16 de novembro de 2023

A osteonecrose de quadril afeta a articulação do quadril, causando a morte do tecido ósseo devido à interrupção do suprimento sanguíneo.

Essa condição, também conhecida como necrose avascular do quadril, é uma preocupação significativa, pois pode levar a sérias complicações e afetar a mobilidade e qualidade de vida das pessoas afetadas.


Assim, a osteonecrose requer acompanhamento médico regular e, em alguns casos, pode necessitar de intervenção cirúrgica para preservar a função da articulação do quadril.


O que é a osteonecrose de quadril?


A osteonecrose de quadril, também conhecida como necrose asséptica ou necrose avascular da cabeça femoral, é uma condição médica resultante de um distúrbio na vascularização da cabeça do fêmur, o osso da coxa.


Essencialmente, trata-se de um infarto ósseo que leva à morte do tecido ósseo devido à falta de suprimento sanguíneo adequado.

Esta condição afeta principalmente homens, geralmente entre 30 e 50 anos.


É importante notar que a osteonecrose da cabeça femoral pode ocorrer nos dois lados do quadril, afetando assim ambas as articulações do quadril.


Como resultado da osteonecrose, a cabeça femoral sofre microfraturas e, progressivamente, deformações.


Essas mudanças estruturais contribuem para o desgaste da articulação do quadril, levando a sintomas dolorosos e comprometendo a mobilidade do paciente.


Quais são os sintomas da osteonecrose de quadril?


Os sintomas dessa condição estão diretamente relacionados à sua progressão.


Inicialmente, os pacientes podem experimentar uma dor na virilha, que pode surgir de forma súbita ou gradual, muitas vezes irradiando para a coxa ou joelho.


Quando a osteonecrose se mantém estável ou progride lentamente, os sintomas tendem a ser leves ou até mesmo ausentes, podendo persistir por um período prolongado.


Entretanto, à medida que a doença avança, os sintomas também evoluem.


A progressão da osteonecrose pode levar ao colapso da cabeça do fêmur, causando danos à cartilagem e desgaste na articulação.


Então, além da dor, os pacientes também podem apresentar:


  • Rigidez e redução da mobilidade na região do quadril;
  • Dificuldade em cruzar as pernas;
  • Perda de flexibilidade;
  • Dificuldade em calçar sapatos e meias;
  • Possíveis estalos na articulação;
  • Dificuldade ao caminhar, podendo levar a uma claudicação;
  • Desconforto ao permanecer em pé por longos períodos.


Quais são as causas dessa condição?


Existem diversas teorias e fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da osteonecrose, incluindo:


  • Uso de álcool e exposição à radiação (toxicidade direta): O consumo excessivo de álcool e a exposição à radiação podem afetar diretamente o tecido ósseo, desencadeando a osteonecrose;
  • Trauma no quadril (extraósseo arterial): Lesões traumáticas no quadril, como fraturas ou luxações, podem prejudicar o suprimento arterial da cabeça do fêmur, levando à necrose óssea;
  • Estase venosa (extraósseo venoso): A diminuição do fluxo sanguíneo venoso na região do quadril pode contribuir para a osteonecrose;
  • Edema ósseo e gota (intraósseo extravascular): O acúmulo de fluido no interior do osso e a presença de gota podem desencadear a osteonecrose;
  • Anemia falciforme, disbarismo e álcool (intraósseo intravascular): Condições como anemia falciforme e disbarismo também estão associados ao desenvolvimento da osteonecrose;
  • Corticoides: Essa classe de medicamentos pode aumentar o risco de osteonecrose, sendo o risco maior em casos de uso crônico, mas também possível em períodos curtos.


Qual será o plano de tratamento para a osteonecrose de quadril? 


É crucial entender que o estágio da osteonecrose desempenha um papel significativo no tratamento clínico.


Inicialmente, incentivamos a modificação nos hábitos de vida, incluindo a perda de peso e a prática de atividades físicas de baixo impacto, como andar de bicicleta, exercícios aquáticos ou atividades controladas em academias.


Em alguns casos, o uso de medicamentos e o auxílio de bengalas ou muletas durante crises de dor podem ser necessários.


É importante notar que o uso de bifosfonatos e condroprotetores é discutido no tratamento da osteonecrose, mas sua eficácia pode variar de paciente para paciente.



A fisioterapia desempenha um papel essencial no tratamento, contribuindo para o alívio da dor e o reequilíbrio muscular.


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Ademais, atualmente, há a opção de tratamento com ondas de choque para casos de osteonecrose.


Por fim, em algumas situações, também podemos realizar a infiltração articular para aliviar os sintomas da doença.


Quando a cirurgia é indicada para tratar essa condição?


Quando o tratamento conservador não é eficaz, pode indicar que a necrose já atingiu estágios avançados, e nesses casos, a abordagem cirúrgica pode ser a melhor opção.


A escolha do procedimento cirúrgico específico deve ser personalizada para cada paciente, considerando o estágio da doença, a idade, o nível de atividade e a amplitude de movimento.


Em geral, existem três tipos de procedimentos cirúrgicos que podem ser considerados:


Descompressão da cabeça femoral


Este procedimento visa aliviar a pressão na cabeça do fêmur para promover a circulação sanguínea adequada.


Osteotomias


Envolve mudanças na posição dos ossos da articulação do quadril para melhorar a distribuição do peso e reduzir o estresse na área afetada.


Artroplastia de quadril


Nesse caso, a articulação do quadril é substituída por uma prótese, restaurando a função da articulação.


A escolha entre essas opções cirúrgicas dependerá das circunstâncias individuais do paciente e da extensão da osteonecrose.


Como diagnosticar a osteonecrose de quadril?


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Na maioria dos casos, as radiografias do quadril são suficientes para identificar a osteonecrose na cabeça do fêmur.


Porém, em estágios mais iniciais da condição, a investigação pode incluir a realização de cintilografias ósseas e ressonância magnética nuclear.


A ressonância magnética nuclear é considerada o exame de referência (padrão-ouro) para o diagnóstico, uma vez que permite avaliar a extensão da necrose na cabeça do fêmur e fornecer informações valiosas sobre o prognóstico.


Além disso, a ressonância magnética também é capaz de diferenciar a necrose da cabeça do fêmur de outras patologias, como a osteoporose transitória do quadril e fraturas por insuficiência na cabeça do fêmur.


Isso torna a ressonância magnética um instrumento fundamental para a identificação precisa da osteonecrose e a elaboração do plano de tratamento adequado.


Assim, reforçamos que é essencial buscar a avaliação detalhada ao sentir dores incomuns no quadril.



Agende uma consulta com um de nossos especialistas imediatamente e dê o primeiro passo para recuperar o seu bem-estar!


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