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Dor na ATM: causas e tratamento

2 de abril de 2024

A dor na ATM, a articulação temporomandibular, é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, impactando significativamente a qualidade de vida.

Diversas são as causas que podem desencadear desconforto e limitações funcionais nessa complexa articulação, responsável pelos movimentos da mandíbula.


As origens da dor na ATM são multifatoriais, abrangendo desde tensão muscular até desarranjos internos da articulação e condições inflamatórias, como a artrite.


Assim sendo, compreender as causas da dor na ATM é fundamental para desenvolver estratégias terapêuticas eficazes, visando restaurar a função mandibular e aliviar o desconforto associado a essa condição.


O que é a dor na ATM e quais as causas para essa condição?


A dor na Articulação Temporomandibular (ATM) é uma condição que pode ter grandes impactos na qualidade de vida do paciente.


Ademais, caso não receba o devido tratamento, a condição pode evoluir para complicações importantes.


As causas da disfunção temporomandibular podem variar e incluem:


  • Predisposição genética;
  • Bruxismo (ranger de dentes);
  • Estresse, depressão e ansiedade;
  • Traumas na região orofacial;
  • Malformações esqueléticas;
  • Posição dos dentes na arcada dentária;
  • Artrite ou artrose na articulação temporomandibular;
  • Hábitos, como mascar chicletes e roer unhas.


Observa-se também que a dor na ATM ocorre com maior frequência em mulheres do que em homens, possivelmente relacionada aos hormônios femininos. 


No entanto, é importante ressaltar que há casos de pacientes do sexo masculino que também sofrem com essa disfunção.


Os pacientes podem apresentar uma ou mais dessas condições simultaneamente, complicando a abordagem do tratamento.


Quais são os sintomas que podem acompanhar a dor na ATM?


O sintoma primário associado à ATM frequentemente se manifesta como dor nos músculos da mastigação ou na própria articulação da mandíbula. Além disso, outros sinais incluem:


  • Dor que irradia pelo rosto, mandíbula ou pescoço;
  • Rigidez muscular na mandíbula;
  • Restrição de movimento ou bloqueio da mandíbula;
  • Sons dolorosos, como cliques, estalos ou ralados, na articulação ao abrir ou fechar a boca;
  • Alteração na oclusão dentária, modificando a forma como os dentes superiores e inferiores se encaixam.


Esses sintomas podem ser consideravelmente desconfortáveis, indicando a necessidade de busca por assistência médica.


Assim, a orientação do especialista é essencial para iniciar um tratamento adequado, visando aliviar os sintomas associados aos distúrbios da ATM e promover a restauração da função mandibular.


Como realizamos o diagnóstico da dor na ATM?


Atualmente, não existe um teste padrão universalmente aceito para diagnosticar de maneira conclusiva os distúrbios da articulação temporomandibular (ATM).


Dada a falta de clareza sobre as causas e sintomas específicos desses distúrbios, a identificação adequada pode representar um desafio.


Dessa forma, é imperativo contar com a expertise de um profissional experiente que, por meio da observação atenta dos sintomas, análise detalhada do histórico médico e exame minucioso das áreas afetadas, possa conduzir uma avaliação precisa.


O exame físico abrange regiões como cabeça, pescoço, rosto e mandíbula, visando identificar sensibilidade, estalos ou limitações de movimento.


Além disso, a solicitação de exames de imagem, como radiografias, pode ser uma etapa relevante no processo diagnóstico.


Reforçamos que uma abordagem cautelosa durante o processo de diagnóstico assegura que a origem dos sintomas seja corretamente identificada, permitindo a implementação de um plano de tratamento eficaz.


Como podemos tratar a dor na ATM?


Devido à necessidade de mais pesquisas sobre a segurança e eficácia de diversos tratamentos para distúrbios musculares e articulares da mandíbula, recomendamos a adoção de abordagens conservadoras e reversíveis.


Estes tratamentos priorizam a não invasão dos tecidos faciais, mandibulares ou articulares, evitando procedimentos cirúrgicos e mudanças permanentes na estrutura ou posição da mandíbula e dos dentes.


Mesmo em casos persistentes de distúrbios da ATM, muitos pacientes não necessitam de intervenções agressivas.


Nesse sentido, as abordagens conservadoras incluem:



  • Uso temporário de analgésicos de venda livre ou anti-inflamatórios;
  • Utilização de talas de estabilização ou protetores de mordida, ajustados aos dentes superiores ou inferiores, proporcionando alívio;
  • Fisioterapia.


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Importante ressaltar que, caso seja recomendado o uso de talas de estabilização, estas devem ser empregadas por um curto período, evitando alterações permanentes na oclusão dentária.


Na fisioterapia, o objetivo é restaurar a função da articulação por meio de técnicas que visam melhorar a mobilidade, como a amplitude de abertura da boca, e fortalecer os músculos responsáveis pela sustentação e mastigação.


Já a substituição cirúrgica das articulações da mandíbula por implantes artificiais, por exemplo, pode acarretar dor intensa e danos permanentes.


Além disso, há riscos associados, como falhas no funcionamento dos dispositivos ou sua eventual quebra ao longo do tempo.


A falta de tratamento adequado para esta condição pode resultar em agravamento dos sintomas e complicações.


Então, o paciente poderá enfrentar dificuldades significativas, como problemas na alimentação, distúrbios do sono e limitações nas atividades diárias devido à persistência da dor na ATM.


É possível prevenir essa condição?


Adotar algumas medidas simples pode desempenhar um papel crucial na prevenção e controle dos distúrbios da ATM.


Algumas dessas práticas incluem:



  • Evitar mastigar chicletes: reduzir a atividade mastigatória excessiva ajuda a aliviar a sobrecarga na articulação temporomandibular;
  • Evitar morder a comida com os dentes da frente: distribuir a pressão durante a mastigação evita o estresse desnecessário em áreas específicas da mandíbula;


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  • Moderar o bocejo: evitar bocejar excessivamente pode contribuir para a prevenção de desconfortos na articulação temporomandibular;
  • Evitar roer as unhas: este hábito pode aumentar a tensão nos músculos da mandíbula, contribuindo para o agravamento dos distúrbios da ATM;
  • Evitar cerrar os dentes: evitar o hábito de apertar os dentes, especialmente durante situações de estresse, pode reduzir a tensão na articulação;
  • Não descansar o queixo na mão: apoiar frequentemente o queixo na mão pode levar a uma postura mandibular inadequada.


No entanto, caso você sinta dor na ATM ou outros sintomas relacionados, agende uma consulta com um de nossos especialistas o quanto antes e dê o primeiro passo para recuperar o seu bem-estar!


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