A epicondilite é uma condição dolorosa que afeta os tendões do cotovelo devido ao uso excessivo ou movimentos repetitivos.
Tradicionalmente, o tratamento inclui uma combinação de repouso, fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios e, em casos mais severos, procedimentos cirúrgicos.
Porém, nos últimos anos, a terapia com ondas de choque emergiu como uma opção promissora e menos invasiva.
Essa modalidade terapêutica tem atraído a atenção dos pacientes por sua capacidade de tratar a dor e promover a cicatrização sem a necessidade de intervenções cirúrgicas.
Entenda melhor neste artigo!
A epicondilite, comumente conhecida como "cotovelo de tenista" na sua forma lateral ou "cotovelo de golfista" na forma medial, é uma condição que afeta a articulação do cotovelo.
Esse problema envolve uma degeneração angiofibroblástica na inserção do tendão no osso, acompanhada de um processo inflamatório local.
De forma mais específica, a epicondilite caracteriza-se pela inflamação seguida de formação de tecido cicatricial defeituoso que interfere na regeneração adequada do tendão.
Esse tecido defeituoso resulta em uma cicatrização errada, prejudicando a formação de um novo tendão saudável. Tal processo não é apenas uma resposta à inflamação, mas também uma falha no mecanismo de cicatrização do corpo.
Embora frequentemente associada a atletas — devido ao uso repetitivo e à sobrecarga dos tendões envolvidos em esportes como tênis e golfe — a epicondilite pode afetar qualquer pessoa.
Isso inclui aqueles que realizam movimentos repetitivos ou levantam pesos no seu dia a dia.
Dessa forma, o tratamento adequado é essencial para gerenciar os sintomas e promover a recuperação da funcionalidade normal do cotovelo.
Os sintomas da epicondilite variam de acordo com sua localização no cotovelo, sendo divididos, principalmente, entre as formas lateral e medial:
Epicondilite lateral (cotovelo de tenista):
Epicondilite medial (cotovelo de golfista):
Sintomas comuns a ambas as formas:
Inicialmente, iremos verificar os sintomas apresentados pelo paciente e buscar entender sobre lesões anteriores na região, além das atividades que possam ter contribuído para o surgimento da dor.
Durante o exame físico, avaliamos a dor e a sensibilidade nas regiões do epicôndilo lateral ou medial.
Assim, podemos pedir ao paciente que execute movimentos, como estender o punho ou os dedos contra uma resistência ou flexionar o punho enquanto aplicamos pressão no local.
Embora muitas vezes o diagnóstico seja baseado apenas nos sintomas e no exame físico, em situações onde o diagnóstico não está claro, podemos solicitar exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética.
Esses exames ajudam a visualizar a extensão do dano nos tendões e a descartar outras causas possíveis de dor no cotovelo.
Além disso, testes adicionais podem ser necessários para excluir outras condições que podem simular os sintomas da epicondilite, como problemas cervicais ou nervos comprimidos.
Primeiramente, ressaltamos que a epicondilite pode ser tratada com sucesso!
Dessa forma, diversas estratégias podem ser adotadas, incluindo:
Como mencionamos acima, a terapia por ondas de choque oferece muitos benefícios no tratamento da epicondilite, como alívio da dor, redução da inflamação e estímulo à regeneração tecidual.
Uma vantagem importante deste tratamento é que os benefícios e a melhora do quadro do paciente ocorrem sem a necessidade de procedimentos invasivos ou períodos prolongados de recuperação.
É importante destacar que a quantidade de sessões necessárias para tratar a epicondilite pode variar conforme a sua condição específica.
Portanto, se você está enfrentando sintomas relacionados à epicondilite e precisa de um tratamento em São Paulo, recomendamos agendar uma consulta com um de nossos especialistas.
Nossos profissionais estão prontos para realizar uma avaliação minuciosa e fazer um plano de tratamento personalizado para as suas necessidades!
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