As fraturas de fêmur são lesões graves que exigem atenção médica imediata devido ao impacto que podem ter na mobilidade e qualidade de vida do paciente.
Essas fraturas ocorrem frequentemente em idosos devido à osteoporose, mas também podem afetar pessoas mais jovens em consequência de acidentes de alta energia, como colisões de veículos.
Assim, o tratamento adequado não só é importante para a recuperação da funcionalidade da perna afetada, mas também para prevenir complicações futuras.
Além disso, é preciso estar ciente de medidas preventivas capazes de reduzir o risco de fraturas, especialmente entre as pessoas mais vulneráveis.
A fratura do fêmur se refere, comumente, à fratura da extremidade superior deste osso, que é o maior da coxa e se articula com a bacia no quadril.
Esta parte do fêmur, conhecida como fêmur proximal, é especialmente suscetível às fraturas, particularmente em determinados grupos demográficos e situações.
Fraturas do fêmur são frequentemente associadas aos idosos, principalmente devido a quedas, mas também podem ocorrer em indivíduos mais jovens como resultado de acidentes de carro ou outros traumas severos.
Pacientes com fratura de fêmur, geralmente, apresentam dor intensa no quadril ou na virilha após um incidente, como uma queda.
Outros sinais que podem indicar uma fratura de fêmur incluem:
É importante notar que nem todas as fraturas de fêmur resultam em hematomas visíveis ou incapacidade de ficar em pé ou caminhar, o que torna fundamental a observação cuidadosa de todos os sintomas após uma queda ou acidente.
Além disso, ressaltamos que fraturas de fêmur são consideradas graves devido ao risco elevado de complicações, que podem incluir:
Confira abaixo os principais fatores de risco para fraturas do fêmur:
O tratamento para fraturas de fêmur frequentemente requer intervenção cirúrgica, sendo esta geralmente a melhor opção para restaurar a mobilidade e minimizar as complicações a longo prazo.
A natureza da cirurgia dependerá do tipo e da localização específica da fratura, bem como de outros fatores relevantes em relação à saúde do paciente.
Normalmente, estabilizamos a fratura com a implantação de placas, parafusos ou hastes.
Assim, os critérios para determinar o tipo de cirurgia incluem:
Essas decisões são fundamentais para o sucesso do tratamento e para garantir que o paciente possa retomar suas atividades diárias com a maior brevidade e segurança possível.
A reabilitação após uma fratura de fêmur é um processo fundamental e começa imediatamente após a cirurgia, onde incentivamos o paciente a se movimentar o mais cedo possível.
O tempo de internação hospitalar varia de acordo com a saúde geral do paciente e a rapidez com que ele recupera a mobilidade.
O tipo de cirurgia irá determinar as orientações específicas sobre como o paciente deve caminhar, incluindo a quantidade de carga que pode colocar na perna operada, posições a evitar, e a necessidade de equipamentos especializados.
Para isso, coordenamos uma equipe multidisciplinar que pode incluir enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e educadores físicos, todos focados em auxiliar o paciente a recuperar a capacidade de andar com segurança e prevenir futuras quedas.
Além disso, a gestão da dor é uma prioridade, além de ações para evitar complicações pós-operatórias, como infecções e trombose.
Nesse sentido, podemos incluir o uso de opióides, já que a dor está associada a resultados funcionais ruins. Apesar disso, é importante monitorar de perto os efeitos colaterais desses medicamentos.
Ressaltamos que a duração do programa de reabilitação individualizado depende do nível de condicionamento físico, mobilidade e engajamento do paciente nas terapias propostas.
Portanto, caso você ou algum conhecido tenha sofrido uma fratura de fêmur, agende uma consulta com um de nossos especialistas para uma avaliação personalizada.
Receber atendimento médico adequado não apenas facilita uma recuperação mais rápida e segura, mas também ajuda a prevenir complicações futuras!
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